sexta-feira, 9 de julho de 2010

30 Anos Sem Vinícius de Moraes

Hoje completa 30 anos que ficamos sem a música, poesia e genealidade do poetinha Vinicius de Moraes. Que, diferentemente, do apelido carinhoso usado no diminutivo, carregava grande inspiração pelas grandes coisas da vida: amizade e as diversas faces do amor. Ele também nutria uma paixão marcante a cidade do Rio de Janeiro, que servia de cenário para suas letras que deslocavam o comum para outro lugar, desvirtuando a rotina e a transformando em algo supremo. Tudo isso, porém, sem lhe retirar a simplicidade e sensibilidade.

Numa semana em que "comemoramos" 20 anos sem Cazuza e 30 sem Vinicius de Moraes, é possível entender porque o céu esteve tão estrelado e poético.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Jackson Five - ABC 123 - full version

E para marcar o data de um ano de falecimento do astro maior da música Pop mundial. Minha sugestão é um pouco menos óbvia que "Thriller", porém, nem tão original a ponto de ser um lado B. Sugiro "ABC" dos tempos ainda de Jackson's Five. Muito legal essa música. Vale a pena pra matar a saudade do MJ.

Datas da Memória

Há um ano o maior cantor pop dos últimos tempos morria. Isso, sem dúvida, é um fato marcante. Mas, não vou ficar aqui dizendo sobre a importância ou influência de Michael Jackson, na música e no cotidiano das pessoas. Minha reflexão será em outra direção. A referência que eu vou usar é apenas o dia da morte. O momento que todos nós recebemos a notícia.

No meu caso, estava no Galpão Cine Horto, participando do curso de jornalismo cultural. Comigo, três das jornalistas mais entendidas do assunto em Minas, e no Brasil: Carolina Braga, Ana Paula Valois e Soraia Belusi. Me lembro perfeitamente, da Carol entrando "desesperada" pela sala e falando " O Michael Jackson morreu!". Ficamos com uma sensação que misturava descredito e curiosidade. Não tinhamos nenhuma TV por perto. Me lembro ainda, que a Carol teve que sair as pressas para produzir os especiais e a cobertura da Rádio Guarani FM, onde ela é jornalista.

Impressionante, como grandes momentos ou tragédias tem o poder de paralisar e, de certa forma, eternizar momentos. Sou capaz de descrever todos os detalhes que rotina deste dia. Que é, sem dúvida, um dia histórico. Da mesma forma, tenho bem registrado na memória a minha manhã do dia 11 de Setembro de 2001. Este, que também se tornou, quase um acontecimento da cultura pop, devido a forma "cinematográfica" como ele foi produzido. Até hoje, ao rever as imagens, ainda fica no inconsciente a pergunta, será que é verdade?

Por fim, o "interessante" é pensar o poder que as tragédias tem de fixar datas e situações, que estão além das consequências naturais das catástrofes. Com isso, passam a ser elementos inculturados as lembranças das sociedades.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira

Dizer que o mundo fica melhor ou pior com a morte ou nascimento de alguém é desprezar demais os outros indivíduos. Mas, em alguns casos, é difícil fugir desse clichê. Como na morte do ecritor e Prémio Nobel de Literatura, José Saramago. Que hoje ao meio dia e meia, horário de Lanzarote, nas Ilhas Canárias, arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, sucumbiu a última batida de seu coração, aos 87 anos.

Saramago, foi o único escritor de língua portuguesa a ganhar o Nobel de Literatura. A premiação foi concedida a ele há 12 anos, em 1998. No discurso o escritor relembrou sua infância pobre em Portugal, a influência do "homem mais sábio do mundo": seu avô e o fato de seus pais serem analfabetos. Além do nobel, Saramago também recebeu o Prémio Camões, maior prémio literário da língua portuguesa.

Mas o que é mais marcante na obra do autor é a forma como ele é capaz de tocar em temas polêmicos, de forma honesta e interessante. O vídeo acima, mostra a primeira reação dele, após assistir a filmagem de uma de suas obras, O Ensaio Sobre a Cegueira, filmado por Fernando Meirelles.

Uma história da vida do escritor, que, sem dúvidas, poderia render um novo romance é a sua relação com a esposa, Pilar. Eles se conheceram em Lisboa, há 24 anos, tempo menor apenas que a diferença de idade entre os dois: 30 anos á favor de Saramago. Um detalhe é capaz de resumir bem a personalidade doce e resoluta desse artista das palavras. Em sua casa existe um relógio que marca a hora, o momento exato que os dois se conheceram, e que segundo ele, marca o começo de sua segunda vida, já com 63 anos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Meu mundo caiu!

Imagem inicialmente postada no Site: Oi, tudo em cima

Pois é. Você não está tendo alucinações. Esse é um típico release que é enviado diariamente, as redações dos veículos de comunicação. Não sei se isso te suscitou o mesmo pensamento que me ocorreu: e daí?

Diante disso, começei a me penalizar por não saber mais sobre a vida do dignissimo, e de outros que povoam o imaginário popular. Como eu poderia estar até cinco minutos atrás, sem saber que o casamento do Fábio Júnior estava em crise?

Diante de tal comportamento relapso de minha parte, peço perdão e me recolho a um ritual de auto-flagelo.





sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bent - Silent Life

Algumas canções inspiram bons sentimentos e emoções nos ouvintes. Assim acontece com essa música do Bent. Que com uma melodia delicada e encantadora, não passa despercebida por ouvidos mais atentos. Falar do silêncio sem ser piegas. Esse é um dos méritos da letra de "Silent Life" ou "Vida Silenciosa".

Então fica a dica. Se for possível, feche os olhos e inspire-se!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Com ela a MPB baba


Recentemente, descobri mais uma pérola da MPB. Já tinha escutado o nome dela e lido algumas coisas a seu respeito na internet. Mas nada se compara com o "contato pessoal", nesse caso, entre aspas porque eu não a conheço pessoalmente. E pra que você não me xingue querendo saber de quem eu falo, vou dar nome a nova dama da MPB. Falo da paulista e radicada no Rio de Janeiro (continuo te enrolando), Maria Gadú. A moça tem 22 anos e além de interprete também compõe. E tem recebi elogios da crítica por sua música elegante e ousada. Ousada por colocar no repertório de seu primeiro CD uma regravação da música "Baba Baby", que fez sucesso nas rádios pop...ulares...rs, do Brasil, com a Kelly Key. Te confesso que o balanço dessa canção já me chamava à atenção anteriormente, mas como não coloco crédito na Key, não ousava cantá-la na presença dos amigos. Mas, a Gadú nos aproximou de maneira elegante dessa pérola do cancioneiro popular. A música é boa e bem original. Afinal, quem nunca viveu um pouco a situação ilustrada. Além dessa ousadia, a novata Gadú também põe sua originalidade na interpretação de "Ne me Quitte Pas", sucesso da música francesa. Mas é bem provavel que a maioria das pessoas tenham seu primeiro contato com o trabalho da Maria, na novela Viver a Vida, da Rede Globo. A música "Shimbalaiê" faz parte da trilha sonora do folhetim. Por fim, a música que eu destaco dela e a suave"Tudo diferente", que faz cantarolar o dia todo.

E para conhecer mais a Maria Gadú, acesse: http://www.myspace.com/mariagadu