Será que as respostas do tempo são realmente seguras? Essa dúvida às vezes é capaz de paralisar o mais feroz guerreiro. Dúvidas que são a matéria prima do tempo que cisma em passar quando não se tem a certeza do que se precisa. Esse é o problema da dúvida, não por ela mesma, mas por suas conseqüências e amigos inseparáveis. O tempo e o erro. O tempo aquele vizinho que coloca aquela música mais inoportuna no momento mais inesperado, à noite, e principalmente, bem tarde. Além disso, nem sequer te convida. Assim te obriga a caminhar pra lá e pra cá martelando a batida na sua cabeça, que se torna grande como um balão doido pra voar. O erro te atormenta na possibilidade do ridículo, da insegurança eterna após sua aparição. E você na sua caminhada pela casa pela música alta do vizinho, se encontra no meio do corredor com o medo de um lado, e o tempo do outro. A essa altura estão perdidas todas as possibilidades de se esquivar. Quando você num súbito instinto de sobrevivência tenta fugir e correndo tropeça. E os três se esparramam pelo chão. O erro embolado em suas perna grita e te acusa injustamente e o tempo cai por cima de você e com sua gordura de fastfood e te pressiona e espreme. No meio desse sanduíche, tomado pelo pânico, você grita e é acordado por seu despertador com aquele funk que desce até o chão. Torturado se levanta e vai para o banho. Afinal, seu chefe te espera para apresentação do novo projeto montado por você. Mais e o projeto? Xiiiiiiiiiiii, a dúvida, ele cruel, te levou os dois. E agora e só com você. E a dúvida? Bom, essa será expulsa pelo seu chefe que não tem tempo pra discussões como essa, filosóficas demais.
Um blog pra quem considera que a cultura é mais que entretenimento, uma forma de pensar.
sábado, 23 de junho de 2007
GDL e M
Será que seremos sempre assim
ora verde, ora azul e de repente amarelo,
sua ciência interna
de meus acontecimentos, me revela
me irrita e incomoda.
Ora, é assim a amizade
que sustentada pelo fio
que tende para um lado
que se traduz manipulador
Não me cerco de sua presença
ela e efêmera e rasa
me arrasa, me assombra
me consola
Seu desejo me perturba o passado
sua presença me acalenta o presente
e seu futuro passou
pela incerteza de mim
Por isso, não me assombre
seu presente foi meu
e seu amor não pertence ao caso
mas ao acaso que me tomou!
sábado, 9 de junho de 2007
Del mar
E assim, eu sei
Não posso te culpar pelo que me acomete
Se me fere a certeza ou duvida
Só o tempo e responsável pela resposta
Só sei que o buraco deixado por sua ausência
Machuca e sem ao menos conhecer ti
Você se esconde na clareza da brisa
E sem apoio eu padeço
A sua espera....
Não sei se resistirei à tamanha conseqüência
Pois sua voz desconhecida me guia
E não sei até onde irei nesse mar de incertezas
Pois a vida assim é limitada
Não tenho mais tempo
Minha voz e meu coração sucumbem
Em sua espera secular
Sua ausência me ocupa todo o tempo
E eu, eu sei que espero mas.........
Não posso te culpar pelo que me acomete
Se me fere a certeza ou duvida
Só o tempo e responsável pela resposta
Só sei que o buraco deixado por sua ausência
Machuca e sem ao menos conhecer ti
Você se esconde na clareza da brisa
E sem apoio eu padeço
A sua espera....
Não sei se resistirei à tamanha conseqüência
Pois sua voz desconhecida me guia
E não sei até onde irei nesse mar de incertezas
Pois a vida assim é limitada
Não tenho mais tempo
Minha voz e meu coração sucumbem
Em sua espera secular
Sua ausência me ocupa todo o tempo
E eu, eu sei que espero mas.........
sábado, 2 de junho de 2007
Primeiros Momentos...
Ah sei lá... mas quem sabe
Foi pensando no amor que descontrui tudo
não bastava o sorriso
também não bastava o calor
mas apenas seu sim
sim ples
sim...
Mas meu tempo é assim
como sorriso de monalisa
tempo sincero e calmo
mas inesparado de mim.
Se não pode me acalmar
não me aparece no inexistente
despeja em nós as descontruções
de um desinvento amoroso
e findo nele.....
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