domingo, 29 de junho de 2008

No divã

Queria saber, sinceramente, por que eu ainda fico com raiva de certas coisas. Já tenho vinte e...bom, deixa pra lá. Já tenho certa idade e ainda fico com raiva de algumas coisas. Coisas essas que já era pra eu ter me acostumado. Por exemplo, nesse momento estou aqui, em frente ao micro, conversando com você. Mais na verdade, isso é resultado de um programa não concretizado. Mas não se sinta diminuído por isso. Gosto de estar aqui. Apenas dessa vez não estou por uma vontade inicial. Apenas como resultado de uma alternativa frustrada. Ficar esperando das pessoas certos comportamentos, gestos e posturas, nada mais é que egoísmo. Querer que as pessoas façam o que você espera é algo que compromete inúmeras relações. Mais mesmo tendo consciência disso, é muito difícil não cair nessa armadilha. Por exemplo, eu só estou aqui por que fui pego nessa situação. Não matarei a sua curiosidade quanto ao acontecido. Mais fiquei muito irritado!!! Apesar disso, da irritação e etc, nesses momentos a literatura cresce. Penso que os grandes escritores deviam se chatear, se apaixonar, se irritar sempre. Por que isso ajuda demais a escrever. Por isso, ao se deparar com uma situação dessas, escreva!!! Que me perdoem os psicólogos, mais isso é um grande divã.