quinta-feira, 26 de julho de 2007

Futuro!!!

Tenho medo do futuro
acho que não me daria bem com ele
não entenderia suas demandas
afinal, seus pensamentos estão no amanhã dos meus...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

9° Festival Internacional de Curtas de BH

Os cinéfilos de BH nessa semana não têm do que reclamar. Acontece até a próxima sexta, 27 de Julho, no grande teatro do Palácio das Artes, o 9° Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. A programação está bastante variada, com sessões de curtas nacionais, mineiros e internacionais. É possível ver bastante experimentalismos nas produções, com performances e narrativas que fogem ao comum da maioria das salas de cinema da cidade. No entanto, dá pra conferir grandes exemplos de produções mais “tradicionais” que cumprem o seu papel de inovar e encantar os espectadores. Outra característica importante do festival é a possibilidade de assistir aos curtas e na sequência poder conversar com seus realizadores. Essa aproximação do produtor com o “consumidor final” da obra, premia o evento com grande possibilidade de troca, para ambos os lados.

Então não perca tempo! Chegue cerca de 30 minutos antes das sessões, garanta seu ingresso e aproveite. Bom filme!!!

Poema inspirado no festival.....

Cine, de ma de mim

Como eu gosto de sonhar
E do meu sonho
tento construir um roteiro
que passe pela primeira tela
o monitor que eu enxergo

Apesar de sua tela
que habita minha face.
Não consigo imitar o movimento da câmera.

Pra me aproximar ou me afastar
Uso a zoom do coração, da emoção
que me posiciona diante do beijo esperado
do abraço gostoso e aconchegante
do rosto belo que me ilumina

Ah, eu queria ser como cinema.
Que permite as emoções, interpretações.
Enfim, o sonho que pela dureza de minha visão
Não permite ser observado, vivido e mostrado.

Mas que nem por isso, deixa de existir!
E existe, aplaudido e observado
Por seu único espectador
o coração de um diretor amante.

domingo, 22 de julho de 2007

Em breve tem mais...

Olá pessoas!!! Na próxima semana publicarei mais coisas novas, ok. Espero que criem o hábito de conferir frequentemente minhas publicações e principalmente,façam seus comentários. Abraços e até breve.

Marcelo Ernesto

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Abertura do Pan!

E deu-se a abertura oficial do Pan 2007, o Pan do Brasil, no Rio de Janeiro. Eu confesso que pros esportes não presto tanta a atenção quanto fico de olho nas aberturas. São sempre espetáculos maravilhosos, de grande beleza e originalidade. E hoje além de me surpreender e ficar extasiado em frente à TV, também morri de orgulho. Que espetáculo!!! A originalidade passou pelo estádio do Maracanã, em coreografias, luzes e fogos numa festa de encher os olhos. A diversidade brasileira foi representa com muitas cores, nossa fauna e flora, e nossos artistas e músicas. Mas de tudo, alguns fatos merecem destaque. A interpretação a capela do hino nacional brasileiro, pela cantora Elza Soares, foi emocionante e marcante. “Essa foi uma das interpretações do hino brasileiro pra entrar pra história”, afirmou Galvão Bueno durante a narração. (não que ele seja uma referência no assunto, mas concordei, por isso, citei). Outro momento foram as coreografias, Energia do Sol, Energia das Águas e Energia dos Homens. Vitória-régias, cobras e até um jacaré, com movimentos, incrivelmente reais, roubaram a cena. Todas embaladas por clássicos da música nacional como: Chovendo na Roseira, O trenzinho, Wave, e vários chorinhos. Além disso, as representações da praia e do calçadão de Copacabana deram um ar carioca à apresentação. Já a parte musical do evento, sem dúvida nenhuma, exaltou a grandiosidade brasileira. Passaram pelo gramado, devidamente coberto, do Maracanã, a já citada Elza Soares, Adriana Calcanhoto(originalíssima, sentada numa enorme cadeira, onde ela ficava pequena e indefesa, cantando músicas de ninar, cercada por um gigante), Cordel do Fogo Encantado(Explendido!!! Sou suspeito pra falar), o grande Chico César e Daniela Mercuri. Enfim, como já citei, foi um espetáculo de encher os olhos. “Que bom que vi isso!!!”, foi meu pensamento quando acabou a transmissão. Bom, aqueles que me conhecem um pouco mais poderão dizer, “mas você se encanta por qualquer transmissão mais grandiosa e grandes eventos”. É, isso é mesmo verdade, mas tem como não se encantar com uma grande produção, por isso, faço Comunicação Social, pra ser um Jornalista compromissado com a verdade, mas que se permite encantar com grandes coisas. Mas mesmo assim, afirmo! No caso da abertura do Pan, não estou sendo um “empolgado” ao dizer essas palavras. Pelo contrário, me contive e procurei ser o mais imparcial que consegui. Verdade!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Descobertas sobre vários assuntos...

Fazer descobertas sobre vários assuntos, coisas, lugares, pessoas é uma sensação muito boa e importante no crescimento do individuo. E como se a gente saísse do mundinho onde a gente reside e vivesse outras vidas. Existe no ato da descoberta alguma coisa que foge simplesmente a razão. E analisar essas formas de descobrir e como elas acontecem ao longo das sociedades, reflete a maneira como as pessoas interagiam, e diz também um pouco como as relações humanas se davam. Fico imaginando como seriam os encontros, esses furtivos, que aconteciam na época das cruzadas. Um monte de cavaleiros se encontrando com outro monte deles. Retirando-se a parte hilária e todas as piadinhas sobre as posturas dos lutadores e desbravadores daquele período, não consigo imaginar como era um cumprimento. Seria: aloha, e ai véi, fala maluco, e ai doidin....dentre tantos outros que a gente diz, crítica, analisa e fala hoje em dia. Impossível imaginar a cena, não é mesmo? Da mesma forma, se fosse permitido a eles ou outros seres sociais, que foram aparecendo durante a humanidade, ver o futuro, as posturas tomadas no presente e suas repercussões, juro, várias coisas seriam evitadas! Posso citar como exemplo, uma coisas mais recente, pra não dizer que estou muito “antigo”. Na década de 80 e inicio da década de 90, era normal as pessoas, principalmente os homens, se referirem a outro com a expressão “bicho”. Vamô combina!!! Quer uma coisa mais brega. Tenho certeza que se fosse permitido aos homens de fim de século (nossa, ficou pesado, né), a possibilidade de re-visitar essa expressão antes de proferi-la, o arrependimento ia bater e a frase não sairia. Da mesma forma, gostaria de também poder ver, ouvir, analisar como estará essas nossas conversas de msn, onde a palavra já foi substituída por desenhos, chamados emoticons( que eu adoro usar, por isso da curiosidade), na cabeça de quem olhar pra nosso período contemporâneo, e achar esses manuscritos e registros. Na mesma hora me vem à cabeça aquele “emoticon” da risadinha. Por fim, não quero analisar mais nada, qualquer coisa será criticada mesmo. Então que eles nos descubram, afinal, como disse, as descobertas são emocionantes demais para serem adiantadas.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Raízes da Música Brasileira

A música brasileira realmente é uma coisa impressionante. Assisti a uma apresentação arrebatadora de dois grupos que exaltam a música com sua qualidade harmônica, e pelo resgate folclórico e regional que fazem. Essas apresentações aconteceram no domingo dia 01 de julho, no grande teatro do Palácio das Artes, no encerramento da etapa mineira de shows do projeto Itaú Cultural. As mineiras do Trio Amaranto abriram a noite, interpretando canções de seus parceiros, além de Beatles e standars do Jazz. Tudo isso com muita elegância e harmonia vocal impecável. Mas isso, tirando a parceria com o músico, compositor e interprete Renato Braz, a gente já conhece. O trio amaranto já tem seu público cativo por aqui. E se você ainda não conhece, basta conferir o trabalho legal das meninas no site: www.amaranto.com.br. A surpresa da noite foi o grupo de coco, Raízes de Arco verde, de Pernambuco. O ritmo contagiante levou a platéia ao delírio. O grupo tem um trabalho de resgate do folclore nacional e das cantigas de roda tradicionais desse ritmo pouco conhecido nos centros urbanos, mas que tem público garantido no interior, principalmente, na região nordeste. A mistura da batida dos tambores com a animação do grupo, suas músicas, e uma espécie de sapateado que interagia com a percussão, não permitiu que o público ficasse sentado. Então esse é a dica, quando souber de alguma apresentação de um grupo chamado Raízes de Coco Verde, não pense duas vezes e confira. Você também pode conferir mais sobre o grupo no site: www.cocoraizes.com.br.