sábado, 11 de agosto de 2007

As coisas que não existem são mais belas.

Gosto mais daquilo que não existe! Eh verdade, as coisas que ainda não aconteceram ou que tem certo suspense movimentam, dispertam e provocam. É uma coisa que vem de dentro. Todos nós já ouvimos alguém dizer que esperar pela festa, às vezes, pode ser melhor que a própria festa. Da mesma forma, objetos, pessoas e situações que não tem nome, possuem um brilho maior, uma espécie de "plus". Imagine a cena: Você caminhando pela rua e encontra com aquela pessoa. Você tem a certeza absoluta que é o amor da sua vida. Mas você não sabe nada daquela pessoa. Nem ao menos o nome. Diante de tal certeza seus planos com a pessoa são construidos em sua mente. Mas como o nome daquele ser completo de beleza e formosura você ainda não conhece, sua referência ao lembrar da figura, pode utilizar de inúmeras possibilidades. Agora pense em um segundo momento dessa experiencia. Você conhece a pessoa e descobre seu nome. Com isso, apresenta-se a primeira perda. O amor da sua vida foi reduzido a um nome. Maria, Camila, Fernanda, João, Mateus...Depois disso, aquela situação toda imaginada em todos os detalhes, começa a desaparecer com o peso da realidade. Domingos no parque, são substituidos por mau humor, trabalho, impossibilidades e etc. É como se a vida trouxesse a dureza da realidade. Bom, apesar disso, não quero incentivar amores platônicos, o aprisionamento de idéias. Isso é apenas uma observação. Afinal, precisamos colocar em prática nossos sonhos, metas e vivências no mundo real. Mas faço apenas um convite. Preste atenção como a realidade apesar de importante distorce o imaginário. Esse texto por exemplo, na minha cabeça era bem melhor. Mas enfim, fazer o quê.