sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Chuvas de Verão

Pois é, saber que eu gosto da lua, das nuvens e da chuva com seus raios e trovões não é novidade. No entanto, acompanhar algumas de minhas "aventuras" vividas por causa dessas devoções é pra poucos. Mas aproveitando a época, afinal é natal, fiquei com vontade de compartilhar uma dessas histórias. Reconheço que, de certa forma, atendendo à alguns pedidos também. Mas vamos direto ao acontecido. Após cair uma daquelas torrenciais chuvas das tardes de verão fui eu observar a chuva e o "zurrar" da enxurrada. Não bastasse o gosto um pouco exótico, reconheço. Ver a chuva implica em uma preparação. Calcei bota, aquela "sete léguas" e peguei um daqueles guarda-chuvas que mais parecem sombrinha de praia. Lá fui eu...No entanto, ainda estavam caindo vários raios, devido ao forte calor do dia. Pra quem não conhece, minha casa está no meio de várias árvores. Pois e, e lá estava eu com a mão em uma dessas quando um raio cortou o céu. Mais que depressa pensei: Vou entrar, pois, não quero ganhar um desses na "mulera". Fechei o portão e entrei. Porém, ao subir a rampa com toda a elegância no andar que uma bota "sete léguas" pode proporcionar a um individuo, fui atingindo!!! Com o quê? Ora, não me faça perguntas difíceis. Só me lembro que algo me passou uma rasteira, me derrubou e fez com que meus pêlos dos braços ficassem todos enrolados e queimados. Isso sem falar no enorme estrondo e no grito de louco que eu disparei. Só me lembro de cair e depois aparecer na cozinha. Corri e nem ví!!! Mas isso sem ser carregado nem por meu pai ou minha mãe. Enfim, nessa brincadeira além de ficar com os pêlos queimados e um cheiro de foguete estourado pelo corpo. Ainda tive que pagar todas as lâmpadas da casa que também estouraram e escutar um daqueles sermões: Tá vendo, eu já cansei de te falar pra não sair na chuva e ficar exposto aos raios. Ai ai, vivendo e aprendendo, né. Hoje espero pelo menos os raios se distanciarem pra curtir o espetáculo.

Pra você

Ah, eu percebi...
apesar da falta de prática.
Seu igual me enriquece
tenho tomado os dias por você.

Ah, eu percebi...
e fica mais sério a cada dia
seu olhar
sua música!!!

Ah, eu percebi
Faço isso só pra te ver.
e faço mais a cada dia
então pra que esperar?!

se são verdes ou azuis
grandes ou curtos
Não importa!!!
Apenas vc... eu quero!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

BH pra sempre

Tarde assim amarelinha...
isso me lembra amor, amizade e risos.
Me lembra vc.
Vc mesmo que lê e nem percebe.

Tardes em BH são assim
sinuosas e cheias de mistérios.
Cheias de árvores, amores e lembranças
Tardes totais

Totais como vc na praça!!!
Como vc no pátio
Como vc no pálacio
e com vc...

Quero um belo
Quero um horizonte
Quero um beijo
Amenidades me passam

Enquanto isso....

sábado, 27 de outubro de 2007

O Impossível me aproxima do novo.

A imagem do impossível foi concebida com o intuito de deixar claro algumas situações observadas, a partir da analise de aspectos que envolvem as diversas formas de um individuo manifestar sua cultura. Como as internalizações de diversas formas culturais podem resultar em atitudes que, a principio, fogem a um perfil que seria coerente com suas atitudes anteriores. Apesar disso, acabam possuindo uma manifestação prática. Portanto, a imagem do impossível têm por objetivo demonstrar os seguintes aspectos:
● O impossível pode ser mais possível do que se pensa.
● Uma atitude não exclui necessariamente, outras atitudes.
● É possível ser plural e coerente.
● Ao gosto atual não é garantida a eternidade.
● A diversidade têm o poder de ampliar.
● O impossível de ontem apresenta-se hoje.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Apenas....

Bom, estou indo
Não me espere pra fazer,
estar ou me calar, denovo.
Estou indo, e isto basta.

Despeço-me pra voltar em breve.
Mas não sei se serei capaz.
Na vida o futuro é pra poucos,
mas muitos habitam nele.

Eu vou.....
Apesar de continuar aqui.
Em você, em mim e no chá.
Ate serei melhor por isso.

A partir de agora não sou, apenas fui.
e da sua presença, nada.
Afinal, eu vou.
De você apenas o beijo.
O amor e a dúvida se bastaram.
apenas......

sábado, 11 de agosto de 2007

As coisas que não existem são mais belas.

Gosto mais daquilo que não existe! Eh verdade, as coisas que ainda não aconteceram ou que tem certo suspense movimentam, dispertam e provocam. É uma coisa que vem de dentro. Todos nós já ouvimos alguém dizer que esperar pela festa, às vezes, pode ser melhor que a própria festa. Da mesma forma, objetos, pessoas e situações que não tem nome, possuem um brilho maior, uma espécie de "plus". Imagine a cena: Você caminhando pela rua e encontra com aquela pessoa. Você tem a certeza absoluta que é o amor da sua vida. Mas você não sabe nada daquela pessoa. Nem ao menos o nome. Diante de tal certeza seus planos com a pessoa são construidos em sua mente. Mas como o nome daquele ser completo de beleza e formosura você ainda não conhece, sua referência ao lembrar da figura, pode utilizar de inúmeras possibilidades. Agora pense em um segundo momento dessa experiencia. Você conhece a pessoa e descobre seu nome. Com isso, apresenta-se a primeira perda. O amor da sua vida foi reduzido a um nome. Maria, Camila, Fernanda, João, Mateus...Depois disso, aquela situação toda imaginada em todos os detalhes, começa a desaparecer com o peso da realidade. Domingos no parque, são substituidos por mau humor, trabalho, impossibilidades e etc. É como se a vida trouxesse a dureza da realidade. Bom, apesar disso, não quero incentivar amores platônicos, o aprisionamento de idéias. Isso é apenas uma observação. Afinal, precisamos colocar em prática nossos sonhos, metas e vivências no mundo real. Mas faço apenas um convite. Preste atenção como a realidade apesar de importante distorce o imaginário. Esse texto por exemplo, na minha cabeça era bem melhor. Mas enfim, fazer o quê.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Futuro!!!

Tenho medo do futuro
acho que não me daria bem com ele
não entenderia suas demandas
afinal, seus pensamentos estão no amanhã dos meus...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

9° Festival Internacional de Curtas de BH

Os cinéfilos de BH nessa semana não têm do que reclamar. Acontece até a próxima sexta, 27 de Julho, no grande teatro do Palácio das Artes, o 9° Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. A programação está bastante variada, com sessões de curtas nacionais, mineiros e internacionais. É possível ver bastante experimentalismos nas produções, com performances e narrativas que fogem ao comum da maioria das salas de cinema da cidade. No entanto, dá pra conferir grandes exemplos de produções mais “tradicionais” que cumprem o seu papel de inovar e encantar os espectadores. Outra característica importante do festival é a possibilidade de assistir aos curtas e na sequência poder conversar com seus realizadores. Essa aproximação do produtor com o “consumidor final” da obra, premia o evento com grande possibilidade de troca, para ambos os lados.

Então não perca tempo! Chegue cerca de 30 minutos antes das sessões, garanta seu ingresso e aproveite. Bom filme!!!

Poema inspirado no festival.....

Cine, de ma de mim

Como eu gosto de sonhar
E do meu sonho
tento construir um roteiro
que passe pela primeira tela
o monitor que eu enxergo

Apesar de sua tela
que habita minha face.
Não consigo imitar o movimento da câmera.

Pra me aproximar ou me afastar
Uso a zoom do coração, da emoção
que me posiciona diante do beijo esperado
do abraço gostoso e aconchegante
do rosto belo que me ilumina

Ah, eu queria ser como cinema.
Que permite as emoções, interpretações.
Enfim, o sonho que pela dureza de minha visão
Não permite ser observado, vivido e mostrado.

Mas que nem por isso, deixa de existir!
E existe, aplaudido e observado
Por seu único espectador
o coração de um diretor amante.

domingo, 22 de julho de 2007

Em breve tem mais...

Olá pessoas!!! Na próxima semana publicarei mais coisas novas, ok. Espero que criem o hábito de conferir frequentemente minhas publicações e principalmente,façam seus comentários. Abraços e até breve.

Marcelo Ernesto

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Abertura do Pan!

E deu-se a abertura oficial do Pan 2007, o Pan do Brasil, no Rio de Janeiro. Eu confesso que pros esportes não presto tanta a atenção quanto fico de olho nas aberturas. São sempre espetáculos maravilhosos, de grande beleza e originalidade. E hoje além de me surpreender e ficar extasiado em frente à TV, também morri de orgulho. Que espetáculo!!! A originalidade passou pelo estádio do Maracanã, em coreografias, luzes e fogos numa festa de encher os olhos. A diversidade brasileira foi representa com muitas cores, nossa fauna e flora, e nossos artistas e músicas. Mas de tudo, alguns fatos merecem destaque. A interpretação a capela do hino nacional brasileiro, pela cantora Elza Soares, foi emocionante e marcante. “Essa foi uma das interpretações do hino brasileiro pra entrar pra história”, afirmou Galvão Bueno durante a narração. (não que ele seja uma referência no assunto, mas concordei, por isso, citei). Outro momento foram as coreografias, Energia do Sol, Energia das Águas e Energia dos Homens. Vitória-régias, cobras e até um jacaré, com movimentos, incrivelmente reais, roubaram a cena. Todas embaladas por clássicos da música nacional como: Chovendo na Roseira, O trenzinho, Wave, e vários chorinhos. Além disso, as representações da praia e do calçadão de Copacabana deram um ar carioca à apresentação. Já a parte musical do evento, sem dúvida nenhuma, exaltou a grandiosidade brasileira. Passaram pelo gramado, devidamente coberto, do Maracanã, a já citada Elza Soares, Adriana Calcanhoto(originalíssima, sentada numa enorme cadeira, onde ela ficava pequena e indefesa, cantando músicas de ninar, cercada por um gigante), Cordel do Fogo Encantado(Explendido!!! Sou suspeito pra falar), o grande Chico César e Daniela Mercuri. Enfim, como já citei, foi um espetáculo de encher os olhos. “Que bom que vi isso!!!”, foi meu pensamento quando acabou a transmissão. Bom, aqueles que me conhecem um pouco mais poderão dizer, “mas você se encanta por qualquer transmissão mais grandiosa e grandes eventos”. É, isso é mesmo verdade, mas tem como não se encantar com uma grande produção, por isso, faço Comunicação Social, pra ser um Jornalista compromissado com a verdade, mas que se permite encantar com grandes coisas. Mas mesmo assim, afirmo! No caso da abertura do Pan, não estou sendo um “empolgado” ao dizer essas palavras. Pelo contrário, me contive e procurei ser o mais imparcial que consegui. Verdade!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Descobertas sobre vários assuntos...

Fazer descobertas sobre vários assuntos, coisas, lugares, pessoas é uma sensação muito boa e importante no crescimento do individuo. E como se a gente saísse do mundinho onde a gente reside e vivesse outras vidas. Existe no ato da descoberta alguma coisa que foge simplesmente a razão. E analisar essas formas de descobrir e como elas acontecem ao longo das sociedades, reflete a maneira como as pessoas interagiam, e diz também um pouco como as relações humanas se davam. Fico imaginando como seriam os encontros, esses furtivos, que aconteciam na época das cruzadas. Um monte de cavaleiros se encontrando com outro monte deles. Retirando-se a parte hilária e todas as piadinhas sobre as posturas dos lutadores e desbravadores daquele período, não consigo imaginar como era um cumprimento. Seria: aloha, e ai véi, fala maluco, e ai doidin....dentre tantos outros que a gente diz, crítica, analisa e fala hoje em dia. Impossível imaginar a cena, não é mesmo? Da mesma forma, se fosse permitido a eles ou outros seres sociais, que foram aparecendo durante a humanidade, ver o futuro, as posturas tomadas no presente e suas repercussões, juro, várias coisas seriam evitadas! Posso citar como exemplo, uma coisas mais recente, pra não dizer que estou muito “antigo”. Na década de 80 e inicio da década de 90, era normal as pessoas, principalmente os homens, se referirem a outro com a expressão “bicho”. Vamô combina!!! Quer uma coisa mais brega. Tenho certeza que se fosse permitido aos homens de fim de século (nossa, ficou pesado, né), a possibilidade de re-visitar essa expressão antes de proferi-la, o arrependimento ia bater e a frase não sairia. Da mesma forma, gostaria de também poder ver, ouvir, analisar como estará essas nossas conversas de msn, onde a palavra já foi substituída por desenhos, chamados emoticons( que eu adoro usar, por isso da curiosidade), na cabeça de quem olhar pra nosso período contemporâneo, e achar esses manuscritos e registros. Na mesma hora me vem à cabeça aquele “emoticon” da risadinha. Por fim, não quero analisar mais nada, qualquer coisa será criticada mesmo. Então que eles nos descubram, afinal, como disse, as descobertas são emocionantes demais para serem adiantadas.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Raízes da Música Brasileira

A música brasileira realmente é uma coisa impressionante. Assisti a uma apresentação arrebatadora de dois grupos que exaltam a música com sua qualidade harmônica, e pelo resgate folclórico e regional que fazem. Essas apresentações aconteceram no domingo dia 01 de julho, no grande teatro do Palácio das Artes, no encerramento da etapa mineira de shows do projeto Itaú Cultural. As mineiras do Trio Amaranto abriram a noite, interpretando canções de seus parceiros, além de Beatles e standars do Jazz. Tudo isso com muita elegância e harmonia vocal impecável. Mas isso, tirando a parceria com o músico, compositor e interprete Renato Braz, a gente já conhece. O trio amaranto já tem seu público cativo por aqui. E se você ainda não conhece, basta conferir o trabalho legal das meninas no site: www.amaranto.com.br. A surpresa da noite foi o grupo de coco, Raízes de Arco verde, de Pernambuco. O ritmo contagiante levou a platéia ao delírio. O grupo tem um trabalho de resgate do folclore nacional e das cantigas de roda tradicionais desse ritmo pouco conhecido nos centros urbanos, mas que tem público garantido no interior, principalmente, na região nordeste. A mistura da batida dos tambores com a animação do grupo, suas músicas, e uma espécie de sapateado que interagia com a percussão, não permitiu que o público ficasse sentado. Então esse é a dica, quando souber de alguma apresentação de um grupo chamado Raízes de Coco Verde, não pense duas vezes e confira. Você também pode conferir mais sobre o grupo no site: www.cocoraizes.com.br.

sábado, 23 de junho de 2007

Experimentos de Inverno

Será que as respostas do tempo são realmente seguras? Essa dúvida às vezes é capaz de paralisar o mais feroz guerreiro. Dúvidas que são a matéria prima do tempo que cisma em passar quando não se tem a certeza do que se precisa. Esse é o problema da dúvida, não por ela mesma, mas por suas conseqüências e amigos inseparáveis. O tempo e o erro. O tempo aquele vizinho que coloca aquela música mais inoportuna no momento mais inesperado, à noite, e principalmente, bem tarde. Além disso, nem sequer te convida. Assim te obriga a caminhar pra lá e pra cá martelando a batida na sua cabeça, que se torna grande como um balão doido pra voar. O erro te atormenta na possibilidade do ridículo, da insegurança eterna após sua aparição. E você na sua caminhada pela casa pela música alta do vizinho, se encontra no meio do corredor com o medo de um lado, e o tempo do outro. A essa altura estão perdidas todas as possibilidades de se esquivar. Quando você num súbito instinto de sobrevivência tenta fugir e correndo tropeça. E os três se esparramam pelo chão. O erro embolado em suas perna grita e te acusa injustamente e o tempo cai por cima de você e com sua gordura de fastfood e te pressiona e espreme. No meio desse sanduíche, tomado pelo pânico, você grita e é acordado por seu despertador com aquele funk que desce até o chão. Torturado se levanta e vai para o banho. Afinal, seu chefe te espera para apresentação do novo projeto montado por você. Mais e o projeto? Xiiiiiiiiiiii, a dúvida, ele cruel, te levou os dois. E agora e só com você. E a dúvida? Bom, essa será expulsa pelo seu chefe que não tem tempo pra discussões como essa, filosóficas demais.

GDL e M


Será que seremos sempre assim
ora verde, ora azul e de repente amarelo,
sua ciência interna
de meus acontecimentos, me revela
me irrita e incomoda.

Ora, é assim a amizade
que sustentada pelo fio
que tende para um lado
que se traduz manipulador

Não me cerco de sua presença
ela e efêmera e rasa
me arrasa, me assombra
me consola

Seu desejo me perturba o passado
sua presença me acalenta o presente
e seu futuro passou
pela incerteza de mim

Por isso, não me assombre
seu presente foi meu
e seu amor não pertence ao caso
mas ao acaso que me tomou!

sábado, 9 de junho de 2007

Del mar

E assim, eu sei
Não posso te culpar pelo que me acomete
Se me fere a certeza ou duvida
Só o tempo e responsável pela resposta

Só sei que o buraco deixado por sua ausência
Machuca e sem ao menos conhecer ti
Você se esconde na clareza da brisa
E sem apoio eu padeço
A sua espera....

Não sei se resistirei à tamanha conseqüência
Pois sua voz desconhecida me guia
E não sei até onde irei nesse mar de incertezas
Pois a vida assim é limitada

Não tenho mais tempo
Minha voz e meu coração sucumbem
Em sua espera secular
Sua ausência me ocupa todo o tempo
E eu, eu sei que espero mas.........

sábado, 2 de junho de 2007

Primeiros Momentos...


Ah sei lá... mas quem sabe

Foi pensando no amor que descontrui tudo

não bastava o sorriso

também não bastava o calor

mas apenas seu sim

sim ples

sim...


Mas meu tempo é assim

como sorriso de monalisa

tempo sincero e calmo

mas inesparado de mim.


Se não pode me acalmar

não me aparece no inexistente

despeja em nós as descontruções

de um desinvento amoroso

e findo nele.....