quarta-feira, 25 de julho de 2007

Cine, de ma de mim

Como eu gosto de sonhar
E do meu sonho
tento construir um roteiro
que passe pela primeira tela
o monitor que eu enxergo

Apesar de sua tela
que habita minha face.
Não consigo imitar o movimento da câmera.

Pra me aproximar ou me afastar
Uso a zoom do coração, da emoção
que me posiciona diante do beijo esperado
do abraço gostoso e aconchegante
do rosto belo que me ilumina

Ah, eu queria ser como cinema.
Que permite as emoções, interpretações.
Enfim, o sonho que pela dureza de minha visão
Não permite ser observado, vivido e mostrado.

Mas que nem por isso, deixa de existir!
E existe, aplaudido e observado
Por seu único espectador
o coração de um diretor amante.

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